Geraldo Júnior e Paulo Magalhães Jr. voltam a trocar acusações; entenda a briga

O presidente da Câmara Municipal de SalvadorGeraldo Júnior (MDB), e o líder de governo, Paulo Magalhães Júnior (União Brasil), voltaram a trocar farpas. Tudo porque o aliado do prefeito Bruno Reis (União Brasil) vem acusando o oposicionista de manobras “ilegais” no legislativo soteropolitano desde que rompeu com o grupo carlista.

“Ele está querendo mostrar a sua força que não tem mais. Está usando a Câmara como palanque político e a gente sabe que ele não tem mais. Quando ele mudou de lado disse que levaria 10 vereadores e não levou, só levou Henrique Carballal e Carlos Muniz. Então a maioria da Câmara acompanha Bruno Reis e ACM Neto”, declarou Paulo, em entrevista à rádio Salvador FM na última sexta-feira (19).

Geraldo, que hoje é candidato a vice-governador na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT), reagiu contra a fala do adversário e criticou a articulação da base do governo na Casa.

“Sempre foram acostumados a apenas entrar e votar as matérias, nem sabiam o que estavam votando, qual a culpa que eu tenho disso? Se tem alguém que ridicularizou o líder Paulo Magalhães Júnior, não fui eu. Eu sempre o apoiei, inclusive ameaçando rompimento com o atual prefeito, caso ele não tivesse sido mantido na liderança. Quem não o respeitava e o ridicularizava, com adjetivos que não vou revelar, eram os próprios liderados dele”, disse o presidente, em resposta para a rádio.

A relação dos dois chegou ao pico no último dia 9 de agosto, quando Geraldo Júnior colocou em votação e conseguiu derrubar um veto de Bruno Reis ao aumento dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias da Prefeitura – que criava um rombo de quase R$ 300 milhões nas contas da gestão. O caso está sendo judicializado. Na ocasião, Paulo Magalhães Jr. chegou a jogar um copo no chão e tentou partir para cima de Geraldo no meio do Plenário.

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