Artistas lamentaram a morte do forrozeiro Zelito Miranda, na manhã desta sexta-feira (12). Em depoimento ao Metro1, o cantor Targino Gondim disse ser fã de Zelito e que seu trabalho “está registrado na história do forró baiano e brasileiro”.
“A gente teve essa triste notícia hoje do acontecido com o nosso Cabeludo, uma das figuras mais representativas do nosso forró, ainda mais aqui na Bahia”, lamentou, usando o apelido como Zelito era chamado.
Outras personalidades também deixaram seus depoimentos sobre o cantor. Fernando Guerreiro, artista e presidente da Fundação Gregório de Mattos, disse lembrar de Zelito pela palavra “generosidade”. “Lembro do início de minha carreira, gravando minhas trilhas no estúdio de Zelito na Boca do Rio, sua presença simpática e acolhedora, sua figura sorridente e bem humorada. O país perde um grande forrozeiro, defensor de nossas raízes e tradições, corpo e alma mergulhados na nossa cultura popular”, lamentou.
Zelito morreu na madrugada desta sexta, após passar mal em casa. Segundo Telma Miranda, viúva do cantor, os médicos acreditam que a causa da morte tenha sido embolia pulmonar.
O enterro está marcado para as 16h45, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.