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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu nesta quinta-feira, 28, a fala do chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), que botou em xeque a segurança das urnas eletrônicas usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Temos uma tecnologia dos anos 96. O ministro Barroso [ex-presidente do TSE] disse que desde 96 nada foi comprovado de falsificação ou de fraude. Ora, as eleições de 2014 o PSDB contratou uma auditoria internacional. Qual a conclusão? A urna é inauditável”, apontou Bolsonaro durante ato “pela liberdade de expressão” e em defesa do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) na última quarta-feira, 27, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Em outro momento, o presidente sugeriu que um dos “dutos” que enviam os dados da votação para o TSE seja “ramificado” para um computador das Forças Armadas em uma espécie de “apuração paralela”. Em resposta à declaração de Bolsonaro, Pacheco assegurou que “as instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral”. “A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado”, esclareceu o parlamentar em suas redes sociais. “Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil”, acrescentou o Pacheco, afirmando que o Congresso Nacional é “o guardião da democracia”.