Bruno Reis defende aprovação da PEC dos Benefícios: ‘Necessidade do momento’

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), defendeu, na manhã desta sexta-feira (15), a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 15, conhecida como PEC dos Auxílios ou PEC dos Benefícios, promulgada na quinta-feira (14), no Congresso Federal. A medida autoriza o governo a definir como serão feitos os pagamentos dos auxílios previstos na proposta.

“É uma necessidade do momento. Nós estamos vivendo uma situação excepcional. Vocês estão vendo a consequência da pandemia e da guerra. Salvador tinha, no auge, quando eu fui secretário em 2015, 204 mil famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família. Tínhamos, antes da pandemia, algo em torno de 190 mil. Nós já estamos em 252 mil e vamos passar de 260 mil agora no mês de julho. Significa o que? Mais 70 mil famílias foram para a situação de pobreza ou extrema pobreza”, disse o gestor municipal.

A Proposta de Emenda à Constituição possibilitará ao governo Bolsonaro gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para aumentar benefícios sociais, como o Auxílio Brasil, conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas. Entre outros benefícios, a PEC traz recursos para gratuidade de idosos no transporte público e subsídios para o etanol.

“Essa é a solução ideal e definitiva? Não. Mas precisa desse socorro emergencial. Isso vale para os caminhoneiros e para o transporte público. Hoje vejo o problema do transporte público e vocês não imaginam o sacrifício que está sendo com o combustível com um aumento 131%. Então, efetivamente, é uma medida importante”, acrescentou.

Aprovada a menos de três meses das eleições, a PEC é avaliada pela oposição como “eleitoreira”. Para o prefeito Bruno Reis, é um discurso típico de opositores. “Não vou entrar em questão eleitoral. Se fosse o governo do PT que estivesse fazendo isso, a oposição estaria dizendo a mesma coisa. Tanto que os deputados petistas votaram a favor. Praticamente os 39 deputados da Bahia votaram. Cabe à oposição se lamentar”, concluiu.

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