Políticos lamentam assassinato de dirigente do PT por apoiador de Bolsonaro em Foz do Iguaçu

Parlamentares de diferentes espectros políticos lamentaram o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR), neste domingo. O petista foi morto a tiros na própria festa de aniversário de 50 anos, com temática do partido, por um policial penal identificado como Jorge José da Rocha Guaranho. Mulher de militante do PT assassinado fala do crime: ‘Essa pessoa destruiu a minha família, a vida da gente’

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Segundo testemunhas, Guaranho gritou “aqui é Bolsonaro” ao chegar ao local. As informações constam no boletim de ocorrência, obtido pelo GLOBO. Inicialmente, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) havia informado que o agente penal morreu. A corporação retificou a informação na tarde deste domingo, quando divulgou que ele está no hospital sob custódia e que foi preso em flagrante. O quadro é estável.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que líderes políticos devem combater o ódio e que o caso representa a “materialização da intolerância política que permeia o Brasil”. Para o senador caso mostra como é “viver na barbárie”.

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A liderança da Minoria na Câmara dos Deputados também repudiou o caso e manifestou solidariedade à família de Arruda. O grupo — que responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro como “o maior incitador à violência política no país” — também cobrou ações do Judiciário, da Justiça Eleitoral, do Ministério Público e do Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater a violência.

Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP), Wolney Queiroz (PDT-PE), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Bira do Pindaré (PSB-MA), que assinam o comunicado, alertam para os riscos já vistos durante a pré-campanha para as Eleições de 2022:

Parlamentares de diferentes espectros políticos lamentaram o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR), neste domingo. O petista foi morto a tiros na própria festa de aniversário de 50 anos, com temática do partido, por um policial penal identificado como Jorge José da Rocha Guaranho.

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Segundo testemunhas, Guaranho gritou “aqui é Bolsonaro” ao chegar ao local. As informações constam no boletim de ocorrência, obtido pelo GLOBO. Inicialmente, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) havia informado que o agente penal morreu. A corporação retificou a informação na tarde deste domingo, quando divulgou que ele está no hospital sob custódia e que foi preso em flagrante. O quadro é estável.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que líderes políticos devem combater o ódio e que o caso representa a “materialização da intolerância política que permeia o Brasil”. Para o senador caso mostra como é “viver na barbárie”.

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A liderança da Minoria na Câmara dos Deputados também repudiou o caso e manifestou solidariedade à família de Arruda. O grupo — que responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro como “o maior incitador à violência política no país” — também cobrou ações do Judiciário, da Justiça Eleitoral, do Ministério Público e do Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater a violência.

Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP), Wolney Queiroz (PDT-PE), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Bira do Pindaré (PSB-MA), que assinam o comunicado, alertam para os riscos já vistos durante a pré-campanha para as Eleições de 2022:

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“O Brasil está assistindo a uma escalada de violência em eventos da pré-campanha, com ataques em Uberlândia (15 de junho) e Rio de Janeiro (8 de julho), e os órgãos responsáveis pela segurança pública precisam estar com a vigilância redobrada para evitar a repetição de incidentes como estes, que não podem ser considerados fatos isolados, pois são resultado direto da disseminação sistemática do ódio como prática política. Esperamos que o crime que tirou a vida de Marcelo Arruda seja o último desse tipo que testemunhamos no Brasil. Para isso, as instituições acima mencionadas precisam atuar de forma integrada e com o máximo esforço para garantir que situações como esta não voltem a se repetir”, diz a nota.

Sem citar nomes, a deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP) defendeu que os pré-candidatos devem desarmar os apoiadores. A ex-aliada de Bolsonaro fez uma referência ao presidente ao afirmar que “o ódio interessa aos candidatos que alimentam apoiadores violentos p/ocultar sua falta de consistência — aqueles mesmos q fogem dos debates/entrevistas”.

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Já a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) manifestou pesar à família do dirigente do PT e classificou o assassinato como “grave, triste e doloroso”. Segundo a parlamentar, “a banalização da violência está nos levando para um caminho terrível”.

Na esfera do Judiciário, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes criticou a violência ao dizer que a intolerância, e o ódio são contrários à democracia. O magistrado, que será presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições, defendeu o respeito à escolha da maioria no pleito.

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