O pré-candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), João Roma (PL), rebateu as declarações da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que classificou de ridícula a motociata de bolsonaristas durante o 2 de Julho. “Ridículo é o PT que não tem mais o que apresentar”, defendeu Roma em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Rádio CBN Salvador, na manhã desta segunda-feira (4).
Na entrevista a Cíntia Kelly e Igor Guimarães, João Roma comentou que a população “não se conforma com a mediocriadade da classe politica” na Bahia. Segundo o ex-ministro, as caminhadas pelo estado mostram que a população deseja mudança, pois o estado seria hoje “campeão nacional da faixa da pobreza”.
O aliado de Bolsonaro lembrou que na gestão federal “a Bahia começa a enxergar a infraesturutra chegando, como a duplicação ds BRs e a Ferrovia Oeste Leste”, enquanto a Bahia estaria “remando para os lados… Tem perdido investimento inclusive para o estado do Ceará, que também é governado pelo PT”.
Sujo e mal lavado
Ao se referir aos principais concorrentes na disputa pelo Palácio de Ondina – Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (UB) – como”um sujo e outro mal lavado”, João Roma também contestou o ex-aliado ACM Neto. Ele negou a versão do pré-candidato do União Brasil sobre sua ida para o governo federal. “Não garanti a ele que não aceitaria ser ministro”, disse. “Ele é que disse que eu teria que arcar com as consequências. Arquei e ajudei milhões de pessoas”.
Roma também comentou sobre a decisão do PTB de, mesmo apoiando Bolsonaro nacionalmente, engrossar as fileiras do ex-prefeito de Salvador. O pré-candidato do PL atribuiu a decisão à estrutura da prefeitura de Salvador e ressaltou que ainda conversa com outras legendas.”Ainda tem muita água para passar embaixo desta ponte”, frisou, destacando ainda que não desistirá da candidatura e que confia em bom desempenho nas urnas. “As pessoas não estão percebendo que a forma de fazer política está mudando”.