Jerônimo critica atuação do MEC: ‘a todo tempo o que se via eram cortes’

 

O pré-candidato a governador e ex-secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT) relatou nesta quinta-feira (30), em conversa com a imprensa, que não conseguiu nos três anos e três meses em que esteve à frente da secretaria uma audiência sequer ou com o ministro na área ou com o presidente Jair Bolsonaro (PL),. “O tempo todo o que a gente via eram cortes de recursos para as universidades federais, para os institutos”, condenou.

De acordo com o petista, a redução de investimentos afetou programas que existiam no passado, como o Mais Educação, que contrata professores em projetos de parcerias entre os governos federal e estadual.

“Quando a gente vê o governador (Rui Costa) entregando uma escola dessa (em Vila Canária), o que vai rechear essa escolas são os projetos. Aulas e projetos. O governo do Estado é que está contratando sozinho profissionais de educação física, de música, de arte. Vamos fazer. Se o Brasil não fez até agora, vamos fazer muito mais comigo e com o presidente Lula”, ressaltou, citando uma eventual eleição dele e do pré-candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Jerônimo também criticou os escândalos em torno dos ministros da Educação na atual gestão. “Fico muito sentido de a gente ter que colocar a Educação em uma pauta negativa”, disse, referindo-se à prisão na semana passada do ex-titular do MEC, Milton Ribeiro, e da CPI do MEC, que foi solicitada no Senado para apurar esse caso. “Preso por negociar a Educação por barra de ouro. É muito triste”.

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