Comemorado nesta sexta-feira (24), o Dia de São João marca o ápice dos festejos juninos no Brasil. A Festa de São João tem origem na Idade Média, quando a Igreja Católica começou a substituir os rituais realizados para deuses pagãos por festas dedicadas aos santos. O dia 24 de junho era celebrado em comemoração ao solstício de verão no hemisfério norte e à renovação da natureza.
Embora as festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio no dia 13 de junho, São João Batista no dia 24 de junho e São Pedro no dia 29 de junho, sua origem remonta às celebrações pagãs que aconteciam no solstício de verão no hemisfério norte. Povos antigos como os celtas e os egípcios organizavam rituais e festejos nesse período, onde agradeciam a fertilidade e pediam fartura nas colheitas. Esses rituais aconteceram até o século X, e como a Igreja Católica não conseguia aboli-los, transformou essas festividades em comemorações cristãs em homenagem aos três santos mencionados acima, o que foi difundido principalmente na Espanha, Portugal, França e Itália.
Conheça a história da fogueira de São João
As festas de São João, além de comidas típicas e muita dança, costumam ter uma fogueira. Esse símbolo está fundamentado na história do nascimento de São João Batista. Santa Isabel, mãe de São João, teria acendido uma fogueira como uma forma de anunciar o nascimento de seu filho para Maria, a mãe de Jesus.
Maria a mãe de Jesus e Isabel mãe de São João, eram muito amigas e a última prometeu que acenderia uma grande fogueira quando o filho nascesse para que Maria soubesse do ocorrido mesmo à distância.
Cumprindo sua promessa, Isabel acendeu a fogueira no dia em que seu filho nasceu e logo recebeu a visita de Maria. São João Batista se tornaria um dos principais santos da Igreja Católica.