Foto: Divulgação Lula/Ricardo Stuckert/
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado, 4, que é preciso fazer “uma campanha ferrenha” para “derrotar a bancada do orçamento secreto“. O instrumento revelado pelo Estadão aumentou o poder dos congressistas sobre o Orçamento federal e é usado para barganhar apoio ao governo Jair Bolsonaro. Parlamentares petistas, no entanto, também foram contemplados com as chamadas emendas de relator.
As declarações do petista foram dadas durante evento com apoiadores e organizações de preservação do ambiente, em São Paulo. Na presença de parlamentares, Lula, que é pré-candidato ao Palácio do Planalto com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) na vice, afirmou que, para instaurar qualquer mudança na área, é preciso renovar o Congresso com a eleição de “deputados que acreditem no que a gente acredita” e “gente civilizada”.
“Nós precisamos eleger uma maioria de deputados, porque, se a gente não derrotar a bancada do orçamento secreto, qualquer presidente… Eu ainda vou ter sorte que vou ter o Alckmin para brigar com eles lá, para negociar com eles. Ou seja, tem experiência aqui em São Paulo. Mas, sabe, né, é impossível imaginar que a gente vai fazer as mudanças que a gente precisa fazer se a gente não eleger um presidente e, junto desse presidente, senadores de melhor qualidade e deputados de melhor qualidade”, disse o petista.
Geraldo Alckmin, junto a Lula no evento de sábado. O petista diz que o ex-governador é um bom negociador para lidar com o Congresso. Foto: Reprodução YouTube de Lula
Nas gestões petistas, a relação entre o governo e o Congresso foi marcada por escândalos de corrupção. Durante o governo Lula, houve o mensalão – compra de apoio parlamentar – e, na gestão Dilma Rousseff (PT), vieram à tona os desvios na Petrobras, revelados pela Operação Lava Jato.
Geraldo Alckmin, junto a Lula no evento de sábado. O petista diz que o ex-governador é um bom negociador para lidar com o Congresso. Foto: Reprodução YouTube de Lula
Nas gestões petistas, a relação entre o governo e o Congresso foi marcada por escândalos de corrupção. Durante o governo Lula, houve o mensalão – compra de apoio parlamentar – e, na gestão Dilma Rousseff (PT), vieram à tona os desvios na Petrobras, revelados pela Operação Lava Jato.