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O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou, nesta quarta-feira (11), que pedirá estudos para a privatização da Petrobras, estatal alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro, e do Pré-Sal. De acordo com o novo ministro, essa será a primeira ação à frente da pasta.
“Meu primeiro ato como ministro de Minas e Energia é solicitar ao ministro Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI, que leve ao Conselho a inclusão da PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.) no PND para avaliar as alternativas para sua desestatização”, disse Sachsida em entrevista coletiva. “Ainda como parte de meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias a desestatização da Petrobras”, completou.
O ministro defendeu, ainda, a privatização da Eletrobrás. “Nós precisamos dar prosseguimento ao processo de capitalização da Eletrobrás. Final importante para atrair mais capitais para o Brasil e mostrar ao mundo, de maneira definitiva, que o país é porto-seguro para investimento”, destacou.
Sachsida elencou, ainda, os projetos prioritários para o setor no Congresso Nacional, como modernização do setor elétrico, mudança do regime de partilha para concessão, modernização de registros públicos e novo marco de garantias.
Sachsida, que integrava o Ministério da Economia, foi nomeado para assumir Minas e Energia após a exoneração do agora ex-ministro Bento Albuquerque. Os atos foram publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira e são assinados por Bolsonaro.
A troca no comando do Ministério de Minas e Energia ocorre após a Petrobras anunciar, na última segunda-feira (9), reajuste nos preços de diesel para as distribuidoras, que passará de R$ 4,51 para R$ 4,91 o litro. O reajuste já está valendo desde terça (10). Os preços do gás de cozinha e da gasolina não serão alterados.