Secretário-geral da ONU se reúne com presidente da Ucrânia nesta quinta-feira

António Guterres falou em português com jornalistas, em Kyiv (ONU/Eskinder Debebe)

A viagem do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, à Rússia e à Ucrânia deverá ser concluída nesta quinta-feira com uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Na terça-feira à noite, ele foi recebido pelo presidente da Polônia Andrzej Duda durante sua passagem pela cidade de Rzeszow. Na viagem, Guterres falou com jornalistas de língua portuguesa.

Mulheres e crianças

“Nós esperamos que se encontre uma solução de acordo entre todos para que se possa realizar uma ação humanitária que tenha um valor extraordinário. Porque, imaginem que é um conjunto de mulheres e crianças num bunker, no escuro, desprovidas de tudo e no meio de uma guerra. Portanto, era a prioridade das prioridades. Era assim entendido pelo governo ucraniano e é assim também entendido por nós, espero que os contatos que estão a decorrer para afinar uma operação muito complexa, com o acordo de todos, tenham êxito.”

A viagem oficial do chefe da ONU à região começou na segunda-feira com uma visita ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e depois com a visita oficial à Rússia, onde manteve encontros com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, e com o presidente do país, Vladimir Putin.

Na reunião de quinta-feira, na Ucrânia, Guterres deverá falar a jornalistas após se reunir com o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, e com o presidente Volodymyr Zelensky.

Guterres diz que está realizando a visita como um “mensageiro da paz” e defende a abertura de corredores humanitários para a saída de civis que queiram fugir de áreas fortemente alvejadas e também garantir a segurança da ajuda humanitária. O secretário-geral discutiu com Vladimir Putin propostas de assistência humanitária e evacuação de civis das áreas de conflito especialmente em na cidade portuária de Mariupol.  egundo a ONU, o presidente russo concordou, em princípio, com a participação da organização e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no processo de retirada dos civis da usina de Azovstal em Mariupol.

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