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Mano Menezes é novo técnico do Inter. O acerto ocorreu nesta terça-feira e a confirmação oficial foi feita no fim da noite. Foi acertado um contrato até dezembro de 2022 e a chegada do auxiliar técnico Sidnei Lobo. O treinador, que tem passagens por Grêmio, Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro e Seleção Brasileira, será o substituto de Alexander Medina, demitido na semana passada após uma série de resultados ruins na Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro; além da eliminação do Gauchão nos Gre-Nais.
Ainda no sábado, após a saída de Cacique, a diretoria colorada começou as tratativas para anunciar o novo comandante da casamata. Mano, inclusive, esteve hospedado no mesmo hotel onde a equipe do Fortaleza se preparava para o confronto no Beira-Rio. O treinador era considerado ficha número “1” pela experiência em campo, algo essencial para o controle mental do vestiário.
Contra os cearenses no último domingo, o auxiliar Cauan de Almeida comandou a equipe. O placar de 2 a 1 significou para o Inter a primeira vitória após um jejum que durava três partidas. Apesar de uma possível retomada, Mano encontra uma equipe ainda sem identidade. O Colorado é o 13ª colocado, com três pontos.
A tendência é que Mano reproduza o seu estilo de jogo base de outros trabalhos. O treinador é adepto à “saída de 3”, quando o volante chega para iniciar jogada junto aos zagueiros. A saída de bola também é conectada pelo apoio dos laterais, que se revezam na função. Essa troca de posições é muito comum nas equipes do treinador, principalmente quando utilizado com um homem de referência no ataque, que tanto pode ficar mais centralizado ou cair para os lados – neste caso, jogadores como Wesley Moraes e Alemão poderiam fazer o setor.
O último clube brasileiro do profissional de 59 anos foi o Bahia em 2020, onde chegou para substituir Roger Machado, atualmente no Grêmio. Pelo Esquadrão de Aço foram 24 partidas, oito vitórias, dois empates e 14 derrotas. À época, a equipe foi uma das piores defesas do Brasileirão – 46 gols em 26 jogos.
Em 2021, treinou o Al-Nassr, da Arábia Saudita, onde permaneceu por apenas cinco meses e 16 partidas. Mano estava desempregado desde então.