Foto: Arquivo/Camila souza/GOV-BA/
A APLB-Sindicato dos professores anunciou que vai entrar com um mandado de segurança para garantir o pagamento do piso salarial com reajuste de 33% a toda a categoria.
De acordo com o professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB Sindicato, o Projeto de Lei 24464/22, que reajusta o salário dos professores, foi sancionado pelo governo do estado no último sábado (2), após aprovação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), porém, para Rui Oliveira, a aprovação não é positiva, pois não contempla educadores de todos os níveis e atualiza apenas o salário dos que estavam abaixo do piso.
A presidente da entidade em Feira de Santana, Marlede Oliveira, informou que todos os professores têm direito a receber o reajuste dado pelo governo. A greve continua avisa o pessoal do sindicato da categoria.
“Só que o piso começa inicialmente para o professor de nível médio. Na tabela de Feira de Santana, nós temos a Letra A, que é de nível médio, e a letra E, que é o professor de licenciatura. Mas cada referência é 10%, 20%, 30%, quando dá aumento, reajuste ou professor inicial, provavelmente tem que ser por tabela, reajuste para todos. O governador tinha dado 14%, 10 para um, 12 para outro, e 8. Nós fomos discutir com o governo a posição, ele recompôs, só que não recompôs integralmente a tabela, mas o sindicato está entrando com um mandado de segurança para garantir também o reajuste para todos no estado. Não pode ter reajuste diferenciado dentro de uma própria categoria. A justiça vai dizer isso, e o governador vai ter que conceder os 33% que ele concedeu a vários”, informou Marlede ao Acorda Cidade.
Segundo ela, os estados e municípios têm uma verba carimbada pelo governo federal conforme a lei 11.738. “Todos, todos têm direito, queremos para todos”, reforçou.
Matéria do Acorda Cidade