A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,2% no trimestre encerrado em janeiro. O percentual indica que 12 milhões de pessoas estão em busca por uma colocação profissional, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).
O resultado apresentado pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) é 0,9 ponto percentual menor do que o apurado no trimestre anterior, encerrado em outubro. Ao final de 2021, a taxa de desocupação entre os trabalhadores era de 11,1%, percentual também equivalente a 12 milhões pessoas.
A queda da população desocupada no período compreendido entre novembro e janeiro equivale a uma redução de 858 mil pessoas (-6,6%) no número de desempregados em relação aos três meses encerrados em outubro.
O estudo aponta ainda para o crescimento de 1,6% no volume de profissionais inseridos no mercado de trabalho no Brasil, A soma faz com que o Brasil tenha, aproximadamente, 95,4 milhões de pessoas ocupadas.
Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o setor de comércio influenciou positivamente o resultado. “A população ocupada no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas já supera a registrada no período pré-pandemia”, afirma ela.
O estudo aponta ainda para o crescimento de 1,6% no volume de profissionais inseridos no mercado de trabalho no Brasil, A soma faz com que o Brasil tenha, aproximadamente, 95,4 milhões de pessoas ocupadas.
Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o setor de comércio influenciou positivamente o resultado. “A população ocupada no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas já supera a registrada no período pré-pandemia”, afirma ela.
Emprego formal
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 34,6 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. A alta, de 2% contra o período anterior, representa mais 681 mil pessoas com empregos formais.
Diante do resultado, Adriana avalia que janeiro manteve a tendência de retomada dos empregos celetistas dos últimos meses. “O resultado neste índice é relevante e demonstra a repetição do movimento de expansão verificado no segundo semestre do ano passado”, afirma a pesquisadora.