Foto: Ed Santos/Acorda Cidade/
Aconteceu na segunda-feira (7), no auditório do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, uma coletiva de imprensa com a presença do diretor-geral da unidade, José Carlos Pitangueira, acusado de assédio moral, e afastado do cargo após pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Em todo o momento o diretor do HGCA, mostrou-se surpreso com o seu afastamento.
Na coletiva de imprensa, o diretor informou que ficou surpreso com o pedido, que foi aceito pela justiça, e afirmou que uma decisão como esta não só prejudica a gestão, como também afeta os pacientes.
“Eu ainda me vejo em uma situação de surpresa e fico preocupado pelo fato de ver que alguém quis prejudicar a diretoria do Clériston Andrade, e também quis prejudicar os pacientes. Hoje nós conseguimos acabar com aquela pocilga que tinha aqui no Clériston Andrade, e hoje temos um excelente atendimento, seja para atender aquele que é pobre, aquele que é rico, mas infelizmente eu não posso desconfiar de ninguém. Eu não esperava por isso. Fazer isso, é não querer gostar da população de Feira de Santana, é não gostar da cidade, e qualquer problema que seja direcionado para a direção do hospital, vai cair sobre mim, porque eu sou o diretor, eu sou o gestor. Qualquer coisa que aconteça, sempre vai cair por cima de mim. Uma vez eu fui convocado pelo Conselho Regional de Assistência Social, porém o problema tinha sido resolvido e eu esperava realmente que tinha sido resolvido, mas agora de forma surpresa, recebo um telefonema da imprensa procurando saber o que estava acontecendo, sendo que nem eu mesmo estava ciente do caso”, disse Pitangueira.
Durante a coletiva de imprensa, o advogado Ronaldo Mendes, informou que em nenhum momento dos trâmites, o Ministério Público do Trabalho ouviu a coordenadora do setor de Assistência Social, muito menos o diretor-geral.
Redação MN