O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 03 e 07 de janeiro deste ano, apontou que Salvador apresentou uma Infestação Predial (IIP) histórica de 1,5%. Este é o menor indicador registrado nos últimos 16 anos. O estudo mostra que a cada 100 imóveis visitados pelas equipes de saúde, aproximadamente um apresentou focos do mosquito.
Para a prefeitura, o baixo índice é atribuído a uma série de intervenções que incluem mobilização e conscientização junto à população feita através de campanhas e ações educativas coordenadas pela Secretaria Municipal da Saúde, bem como a intensificação das atividades do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e de mutirões de limpeza realizados em bairros prioritários.
“Passamos por um período desafiador durante a pandemia, já que suspendemos as inspeções domiciliares dos agentes de combate às endemias por conta do risco de transmissibilidade do Covid-19. No entanto, intensificamos o trabalho de enfrentamento ao Aedes com os mutirões nos bairros em parceria com a Limpurb. Isso ajudou a atingir o indicador estável na cidade. Vamos seguir com a intensificação das medidas para reduzir ainda mais esse indicador durante o verão”, pontuou Andréa Salvador, diretora de Vigilância à Saúde.
Algumas localidades dos bairros de Coutos e Vista Alegre registaram o maior percentual de infestação do mosquito da cidade com 7,6%, seguido das comunidades de Nazaré, Barroquinha, Saúde, São Joaquim e Macaúbas (4,2%), e Bairro da Paz, Luís Anselmo e Cosme de Farias com 4,1%.
As comunidades do Matatu, Pitangueiras, Santo Agostinho e Vila Laura apresentaram o indicador mais baixo no município com 0%, ou seja, nenhum foco foi identificado na região durante o estudo.