O Al Ahly, do Egito, encara o Palmeiras na primeira partida do mundial para o time paulista, hoje (8), às 13h30 (horário de Brasília). O Verdão entra en campo pela semifinal do Mundial de Clubes em Abu Dhabi.
Ao demonstrar extrema confiança na vitória durante as entrevistas coletivas, os egípcios deram o que mais o técnico Abel Ferreira gosta de usar como motivação. O “todos somos um” é o principal argumento que o português gosta de usar nas preleções.
A ideia de que ninguém além dos palmeirenses torce pelo seu clube é o combustível que o comandante mais usa nas suas conversas internas com a delegação. Já foi assim em toda a trajetória recente do Alviverde na Libertadores e será assim hoje quando a bola rolar em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. E vai ser assim de novo hoje.
Nas entrevistas pré-jogo, os integrantes do Al Alhly usaram palavras de certeza da vitória, bem parecido com que aconteceu com São Paulo, Atlético-MG e Flamengo na última edição da taça continental.
Não há dúvida que isso será usado na preleção e não seria absurdo que o comandante distribuísse isso aos seus atletas. Sempre foi assim e esse é um dos principais artifícios da comissão portuguesa, no melhor estilo Felipão.
Depois de perder na decisão de terceiro e quarto da competição passada, o Palmeiras chega ao jogo com o mesmo sentimento que marcou esse elenco: o da vingança e o de calar os que são chamados dentro do próprio elenco de “antis”.
Não há um favoritismo claro, mas é óbvio que o Alviverde seja o grande favorito, como mostram as casas de aposta que pagam quase três vezes mais que uma eventual vitória dos africanos. A questão é que é assim que o Palmeiras de Abel costumou a crescer. E é assim que o time entrará em campo logo mais para garantir a vaga na final.
O clima nos Emirados é que os palmeirenses dominarão as arquibancadas com mais da metade do estádio vestindo verde e branco. É o sentimento de calar os críticos que move essa equipe e vai ser assim quando o juiz dar o apito inicial. Mais de cinco mil palmeirenses depositam as esperanças em que o técnico português consiga repetir o que fez em um ano de Palmeiras.