Em Feira de Santana na audiência de instrução, médico nega assassinato da ex-mulher

Não se sabe ainda, se vai a júri popular o médico Antônio Marcos Rêgo Costa, acusado de matar a ex-mulher Gabriela Peixoto Jardim, 35 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 22 de agosto de 2021 e foi encontrada morta seis dias depois, próximo à entrada do distrito da Matinha, às margens da BR-116 em Feira de Santana.

Na audiência de instrução com duração de nove horas foi realizada nesta terça-feira (11) no Fórum Desembargador Filinto Bastos, na qual foram realizadas oitivas de 10 testemunhas arroladas pelo Ministério Público e uma pela defesa, e em seguida houve o interrogatório do réu, que respondeu a vários questionamentos por cerca de três horas.

Segundo o promotor de justiça, Rafael Andrade, antes da decisão será necessário reunir mais provas técnicas que foram solicitadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).

“A instrução foi satisfatória porque conseguimos ouvir todas as testemunhas, foi feito o interrogatório do réu, mas ainda não foi possível encerrar por necessidade de diligências, de complementação e faltam ainda perícias para serem juntadas aos autos. O próximo passo é aguardar a chegada destas perícias que faltam, a perícia do celular da vítima, e outra complementação de uma perícia feita pelo DPT. Após seguimos para as alegações finais do Ministério Público, da defesa e em depois a decisão da juíza. Não há prazo exato, até porque ainda depende da chegada destas perícias, tem o prazo das alegações finais, tem o prazo de sentença, e mesmo que ele seja pronunciado para ser levado a julgamento não há o prazo certo porque pode ter recurso, e tem muitos processos na fila para fazer o júri”, explicou.

O promotor disse ainda que o acusado manteve o depoimento anterior, e negou o assassinato.

“O acusado manteve basicamente o que disse na delegacia, negando o delito, apesar de confirmar que esteve com a vítima até a noite, que teria ocorrido a agressão, mas ele alega que não a matou. Porém, ainda devem ser verificadas todas as provas para chegar a uma conclusão”, afirmou.

Matéria ordinal do Acorda Cidade

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