A cesta básica ficou mais cara em 2021. Pelo menos 17 capitais brasileiras registraram aumento nos alimentos, segundo o Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
O departamento realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos e apontou que São Paulo é a capital mais cara para comprar os itens, podendo custar R$ 690.
Se confrontado dezembro de 2021 com o mesmo período de 2020, as maiores altas foram em Curitiba com aumento de 16,3%, seguido por Natal e Recife.
De novembro para dezembro de 2021, oito capitais tiveram alta nos itens da cesta básica, Salvador puxa a lista com aumento de 2,43%, já em Florianópolis a redução foi de 2,95%, no comparativo.
O aumento foi sentido por Priscilla Alevato, gerente de um restaurante em Brasília. Ela conta que o arroz, o feijão e o óleo, pesaram na lista de compras do ano passado.
Apesar de os produtos sofrerem variações entre os Estados, alguns itens subiram de valor em quase todas as capitais, como o pão francês, manteiga, leite integral, farinha de trigo e a mandioca.
No apanhado entre dezembro de 2020 e de 2021, as maiores altas foram da carne bovina de primeira, do açúcar, óleo de soja, café e do tomate.
As maiores quedas ficaram por conta da batata, com diminuição de 33% do no preço em Belo Horizonte, arroz agulhinha que caiu 21% em São Paulo e o feijão que sofreu queda de 11% em Recife.
A pesquisa do Dieese ainda apontou que para a manutenção de uma família de quatro pessoas, o salário-mínimo necessário deveria ser de R$ 5.800, 5,7 vezes mais que o valor de R$ 1.100, piso salarial de 2021.
Edição: Sheily Noleto / Guilherme Strozi