Divulgado nesta quinta-feira (06) pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, o Indicador Antecedente do Emprego teve queda de 1,2 em dezembro, encerrando 2021 em 81,8 em uma escala que vai de zero a 200 pontos.
É a segunda queda consecutiva do indicador, que pretende antecipar os rumos do mercado de trabalho brasileiro e que chegou ao menor patamar desde abril do ano passado.
O economista da FGV, Rodolpho Tobler, avalia que, em 2022, o indicador ainda deve se manter baixo. Segundo ele, a expectativa é que o ambiente econômico não deve melhorar de maneira rápida.
Cinco dos sete componentes do indicador, calculado com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e do setor de serviços, tiveram queda; com destaque para a situação atual dos negócios da indústria, que recuou 7 pontos, e para tendências dos negócios de serviços, que cedeu 3 pontos.
Os dois componentes que registraram alta foram situação atual dos negócios de serviços; e emprego previsto da indústria.
Edição: Bianca Paiva / Guilherme Strozi