Em Feira, mortes de uma criança, e um homem, com resultados positivos para H3N2, serão investigados

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | HEC/

A Secretária Municipal de Saúde está investigando a causa da morte de uma criança de quatro anos e um homem de 49, que testaram positivo para a gripe H3N2. A criança morreu no último dia 29 de dezembro Hospital Estadual da Criança (HEC) , tinha uma comorbidade neurológica grave e havia sofrido um acidente de carro, mas só nesta quarta-feira (5) a Vigilância Epidemiológica do município informou o resultado positivo.

A criança foi internada com um quadro patológico de tumor cerebral intracraniano e hidrocefalia. “Logo após a entrada na UTI, ela apresentou sintomas gripais, foi realizado o RT-PCR, tanto para covid-19, como para H3N2, sendo confirmado H3N2”, segundo informou a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom). O HEC enviou uma nota de esclarecimento sobreo caso. Confira no final da matéria.

Não há muitos detalhes sobre o homem que também testou positivo para a doença e faleceu, mas ao Acorda Cidade, o secretário municipal de Saúde Marcelo Brito, informou que o paciente foi internado no Hospital Geral Clériston Andrade com síndrome respiratória aguda. “Precisamos verificar se realmente foi pelo vírus da influenza, o H3N2. Temos que aguardar, as notícias não são boas e servem para alertar a população”, declarou.

Feira de Santana já tem 83 casos confirmados de H3N2. De acordo com a Secom, o município imunizou 186 mil pessoas contra a influenza H1N1. Neste momento, acabou o estoque da vacina contra a gripe em Feira de Santana. Para dar continuidade à vacinação, o município depende de uma nova remessa, a ser enviada pelo Governo Federal – ainda sem previsão de chegada.

A prefeitura de Feira de Santana reitera a importância da população continuar com as medidas de prevenção à contaminação: uso de máscaras, distanciamento social, ventilação de ambientes e vacinação.

“A população não pode brincar com esse assunto. Nós temos visto nas ruas as pessoas negligenciando o uso de máscara, fazendo muita proximidade social. Essa é uma doença, que apesar de menos risco que a covid, ainda assim ela mata, como a gente conseguiu identificar nesse exato momento. Uma criança que tinha comorbidade sim, mas que, também, apresentava o H3N2. Nós temos que alertar a população da utilização da máscara, da utilização dos meios de proteção, como lavar as mãos com frequência, o afastamento de social, a utilização de álcool em gel. Tudo isso é indispensável, ainda mais nesse momento que nós estamos em busca da vacina para influenza e não estamos conseguindo”, alerta Marcelo Britto.

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