Subespécie do vírus Influenza A, os casos de gripe H3N2 têm aumentado no Brasil nos últimos meses. Alguns estados, como a Bahia e o Rio de Janeiro, já emitirem alertas epidemiológicos sobre a situação.
A alta na incidência do vírus está associada à maior circulação de pessoas e ao relaxamento em relação as medidas de proteção adotadas durante a pandemia de Covid-19. Em entrevista recente, o infectologista Alberto Chebabo, do grupo Dasa, afirmou que o vírus só circulou com tamanha intensidade no Brasil no inverno de 2019. “As pessoas voltaram às suas vidas quase que na normalidade e isso faz com que se tenha uma exposição maior ao H3N2. Associado a isso, a gente tem uma baixa adesão às vacinas”, afirmou o médico, durante encontro virtual com jornalistas.
Assim como o subtipo H1N1 da Influenza, o H3N2 provoca os típicos sintomas de gripe, como dor de cabeça, febre e congestão nasal. Por isso, é importante que a pessoa repouse e beba bastante líquido para eliminar o vírus do organismo. Remédios como paracetamol e ibuprofeno podem ser usados para aliviar os sintomas.
Principais sintomas
- Febre alta, acima dos 38ºC;
- Dor de garganta;
- Dor de cabeça;
- Espirros;
- Tosse;
- Coriza;
- Calafrios;
- Cansaço excessivo;
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia, sendo mais frequente de acontecer em crianças;
- Moleza.
Como ocorre a transmissão
A transmissão do vírus H3N2 acontece por meio de gotículas que ficam suspensas no ar quando a pessoa gripada tosse, fala ou espirra. O contágio também poder acontecer por meio do contato direto com pessoas infectadas.
A recomendação é evitar a permanência por muito tempo em ambiente fechado com muitas pessoas, não levar as mãos aos olhos e à boca antes de lavá-la, além de manter distância de uma pessoa gripada.