Eleito no pleito suplementar deste domingo (7), o agora prefeito de João Dourado, no Centro Norte baiano, Di Cardoso (PL), disse que o objetivo é dar continuidade ao que já ocorre no município. Ex-secretário do então prefeito Doutor Celso, falecido durante campanha eleitoral do ano passado (lembre aqui), Di Cardoso espera continuar as ações do grupo. A diplomação dele como gestor deve ocorrer no dia 19 de novembro e a posse três dias depois, em 22 deste mês.
Até este domingo, a cidade estava sob o comando da prefeita em exercício Rosângela Cardoso, outra aliada, que deve voltar para a Câmara de Vereadores. A reabertura do hospital do município é uma das prioridades. “A gente vai continuar o trabalho de Rosângela Cardoso e de Doutor Celso. Nós vamos lutar para reabrir o hospital de João Dourado, que já está pronto, mas o município tem que arcar com a contrapartida de quase R$ 800 mil”, disse Di Cardoso ao Bahia Notícias.
Ele era candidato a vice-prefeito na tentativa de reeleição do então prefeito Doutor Celso e virou concorrente a prefeito. Na eleição suplementar, a candidatura de Di Cardoso rachou o PT da cidade, o que fez a executiva do partido defender a candidatura de Abimael Dourado Lima Júnior, o Juninho (PSD), e expulsar correligionários.
“Na verdade, a parte do PT que fiou contra a gente foi a sigla, a executiva, através do vereador João Rumão. Só que as lideranças, os demais candidatos, Rita de Doutor Celso, o presidente da Câmara, Negão de Dego, o povo do PT todos estavam com a gente”, relatou.
Na eleição deste domingo, Di Cardoso mais do que dobrou a frente sobre Juninho ante o resultado de 2020. Foram 1.588 sufrágios a mais sobre o candidato adversário, enquanto que em 2020 a diferença foi de 685.
Ao final da eleição suplementar, Cardoso teve 56,08% dos votos válidos [7.319] contra 43,92% [5.731] de Juninho.
Foto: Divulgação / Facebook de Di Cardoso
