A greve dos caminhoneiros, marcada para acontecer nesta segunda-feira, 1º, está dispersa em todo país, de acordo com o Ministério da Infraestrutura (Minfra). O Ministério informou hoje (01), por meio de um boletim, que “não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos” por parte do movimento dos caminhoneiros autônomos. Uma decisão da Justiça proibiu o bloqueio de estradas por parte da categoria em protestos previstos para hoje, motivados pelo descontentamento com os aumentos dos combustíveis e com as propostas do governo para o setor. Fonte: https://horabrasilia.com.br
Dos quatro pontos de concentração monitorados pela PRF, dois foram dispersados, um na BR-116 no estado do Ceará, na altura da cidade de Itatinga, e outro na BR-116 que corta o município de Rio Bonito, Rio de Janeiro, num trecho da BR-101.
Ainda conforme as informações, por volta das 8h, somente os pontos às margens da BR-116, no Rio de Janeiro, no trecho da rodoviária de Barra Mansa, e na BR-153, em Goiás, próximo à capital do estado, permanecem ativos.
Mais cedo nesta manhã, por volta das 6h, “uma aglomeração em frente ao Porto de Capuaba, Espírito Santo, foi registrada, mas já foi dispersada por agentes da PRF”, declarou publicamente o Minfra. No caso do Porto de Santos, em São Paulo, aglomerações foram contidas ainda na madrugada de hoje.
As ações da PRF seguem nos 26 estados da federação e no Distrito Federa. Ao todo são 29 liminares na Justiça contra bloqueio de rodovias, refinarias e portos contemplando 20 estados. A principal reivindicação dos caminhoneiros está ligada à alta dos combustíveis, sobretudo do diesel, que acumulou a alta de 34% nos últimos 12 meses, segundo o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15).
Ao contrário da posição em fevereiro deste ano, a liderança da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) declarou apoio às greves de hoje. “Estou aqui buscando o apoio de todos os outros seguimentos para fortalecer a nossa luta, para que o governo tenha sensibilidade e retire o PPI, a Política de Preços de Paridade de Importação”, afirmou a liderança Wallace Landim, conhecido como Chorão, num vídeo gravado às margens de uma rodovia paulista, segundo informações do portal Congresso em Foco.
O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Sérgio Nobre declarou apoio para os caminhoneiros em suas redes sociais. “Gasolina cara afeta a vida de toda a classe trabalhadora, tira comida da mesa do povo”, afirmou em seu Twitter, expressando apoio explícito à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística.