PGR não será instrumento de briga política, diz Aras ao assumir segundo mandato

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Augusto Aras tomou posse hoje para seu segundo mandato de dois anos à frente da PGR (Procuradoria-Geral da República). Ao discursar, ele pregou união do Poder Judiciário e respeito à Constituição, reforçando que a PGR não será usada para disputas políticas, nem para perseguição.

“O autocontrole coíbe eventual militância partidária ou ideológica que porventura prejudique a imparcialidade com que devemos atuar. A autocontenção ainda favorece o discernimento entre o combate à criminalidade na política e a criminalização de atos políticos, distorção que parte de uma incompreensão dos que deixaram de perceber a política como uma atividade que diz respeito sobretudo à resolução dos conflitos coletivos. Quem não faz política faz guerra, e nós não queremos guerra. Queremos paz e harmonia sociais”, disse Augusto Aras, ao tomar posse.

Ele também agradeceu a Bolsonaro pela nomeação e ao Senado pela aprovação de seu nome, após sabatina em 24 de agosto. A recondução de Aras ao cargo de PGR recebeu 55 votos favoráveis e somente 10 contrários.

Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

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