(foto: TV Senado/Reprodução)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID desta quinta-feira (23/9) gerou um intenso bate-boca entre os senadores Jorginho Mello (PL-SC) e Renan Calheiros (MDB-AL), que chamou o governista de ‘vagabundo’. O comentário foi pivô para início de uma forte troca de xingamentos e até mesmo um possível embate corporal entre os políticos, que foi evitado pelos demais parlamentares presentes. A discussão começou após o relator da CPI apontar possíveis omissões do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) nas negociações de vacinas de empresas suspeitas de irregularidades, como a Precisa Medicamentos.
A discussão começou após o relator da CPI apontar possíveis omissões do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) nas negociações de vacinas de empresas suspeitas de irregularidades, como a Precisa Medicamentos.
Neste momento, Jorginho Mello falou em defesa do chefe do Executivo. “Senador Renan, não foi o presidente que escolheu. Foram os picaretas que tentaram vender”, afirmou o senador.
Essa interrupção irritou Renan, que reclamou com o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) que não deveria ser cortado pelos demais parlamentares. “Não lhe dei a palavra. Não grite. Não dei a palavra ao senador Jorginho, ele não pode me interromper”, declarou.
Mesmo com a rebatida, Jorginho continuou a agir em defesa de Bolsonaro e interromper Calheiros. “O senhor não pode está falando isso do presidente. O senhor não tem envergadura para falar isso”, disse.
“Não permito que o senhor me interrompa para defender o presidente da República quando o senhor quiser. Na hora que falo, não. Quando acabar, o senhor pode falar. Mas, no momento que falo não aceito interrupção. Por favor”, pede novamente Renan.
O senador governista não cede, e volta a fazer um comentário mais ofensivo ao relator da comissão. “Não aceita, mas falo do mesmo jeito. Aceitando ou não. Vai para os quinto então”, reclama.
“Vá vossa excelência com o seu presidente. E com o Luciano Hang”, rebate Renan em seguida.
Prontamente, Calheiros reverbera: “Vai lavar a tua, vagabundo”. A partir daí, o bate-boca se intensificou.
Jorginho grita ao relator: “Vagabundo é tu ladrão, picareta. Ladrão e picareta que o Brasil conhece. Você é uma ladrão picareta”.
Neste instante, os senadores perdem a calma e têm que ser segurados pelos colegas presentes para evitar uma agressão física. Mesmo antes dos microfones serem cortados pela organização do Plenário, é possível ouvir os dois na contínua troca de ofensas: ‘Vagabundo, safado’.
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