(Peter Ilicciev/Fiocruz/Divulgação)
Um estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz concluiu que toda a população brasileira é beneficiada pela vacinação contra a covid-19. O levantamento foi feito do dia 17 de janeiro até 19 de julho, a partir de mais de 66 milhões de registros de vacinas. E apontou que a efetividade dos imunizantes varia de acordo com a faixa etária do público.
Por exemplo, a CoronaVac tem eficácia de 60% na prevenção de casos graves de covid-19 em idosos de 60 a 79 anos. Mas cai pela metade a partir de 80 anos. Quando a pessoa toma duas doses, a vacinação evita, em média, que 70% a 90% dos casos fiquem graves ou resultem em mortes.
As duas doses da AstraZeneca previnem, em média, de 80% a 90% dos casos graves e mortes. Entre os adultos mais jovens, essa eficácia pode ser maior e, entre os idosos com 80 anos ou mais, fica em 67%.
Já a efetividade da vacina da Pfizer só foi avaliada com uma dose e no público de 20 a 59 anos, porque ela demorou mais tempo a ser comprada pelo Brasil. Nesses casos, tem efetividade de 80% a 90% contra casos graves e mortes.
A pesquisa da Fiocruz ainda indicou que a eficácia das vacinas também depende da região onde as pessoas moram. E reduziu mais rapidamente entre as pessoas mais velhas, que vivem nos estados do Sudeste e do Sul do país.
O estudo mostrou que a efetividade da vacina aumenta com a segunda dose e, por isso, é importante completar o esquema vacinal.
Edição: Roberto Marques Piza / Guilherme Strozi