Em crise no Campeonato Brasileiro, Santos e Athletico-PR queriam avançar às semifinais da Copa do Brasil para manter viva a chance de conquista de um título na temporada. Em vantagem após vencer a primeira partida por 1 a 0 em Curitiba, o time paranaense soube se defender muito bem e não abdicou do ataque, repetiu o placar da partida de ida e confirmou sua vaga na próxima fase da competição.
Ao Santos do técnico Fábio Carille, que ontem fez apenas o seu segundo jogo no comando do time, resta até o fim do ano o Brasileirão, onde o time precisa bater algumas metas. Primeiro, precisa arrumar o setor ofensivo e voltar a balançar as redes dos adversários – só assim vai se afastar da zona do rebaixamento (o time está apenas dois pontos acima do 17º colocado).
Depois, se conseguir brigar mais para cima na tabela do torneio nacional, o time poderá pleitear uma arrancada para tentar uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem – neste momento, a classificação para a Libertadores de 2022 parece ser bem improvável.
EMPATE
Na Vila Belmiro, nos primeiros 45 minutos, o atacante Marinho foi o mais acionado no Santos. O jogador voltou a ser escalado como titular após mais de 45 dias e foi perseguido de perto pelos jogadores do Athletico-PR, que abusaram das faltas em cima do melhor jogador do elenco santista.
Santos, SP, 15 (AFI) – Em crise no Campeonato Brasileiro, Santos e Athletico-PR queriam avançar às semifinais da Copa do Brasil para manter viva a chance de conquista de um título na temporada. Em vantagem após vencer a primeira partida por 1 a 0 em Curitiba, o time paranaense soube se defender muito bem e não abdicou do ataque, repetiu o placar da partida de ida e confirmou sua vaga na próxima fase da competição.
Ao Santos do técnico Fábio Carille, que ontem fez apenas o seu segundo jogo no comando do time, resta até o fim do ano o Brasileirão, onde o time precisa bater algumas metas. Primeiro, precisa arrumar o setor ofensivo e voltar a balançar as redes dos adversários – só assim vai se afastar da zona do rebaixamento (o time está apenas dois pontos acima do 17º colocado).
Depois, se conseguir brigar mais para cima na tabela do torneio nacional, o time poderá pleitear uma arrancada para tentar uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem – neste momento, a classificação para a Libertadores de 2022 parece ser bem improvável.
EMPATE
Na Vila Belmiro, nos primeiros 45 minutos, o atacante Marinho foi o mais acionado no Santos. O jogador voltou a ser escalado como titular após mais de 45 dias e foi perseguido de perto pelos jogadores do Athletico-PR, que abusaram das faltas em cima do melhor jogador do elenco santista.
Marinho fazia o que dele se esperava – recuava até o meio par receber a bola e partia para cima dos seus marcadores em velocidade. O problema é que poucas vezes algum companheiro apareceu para tentar uma tabela ou uma jogada ensaiada, o que deixava o atacante isolado.
O panorama do jogo não mudou muito no segundo tempo. O Santos permanecia com indecisão no último lance dos seus ataques – seus jogadores não conseguiam finalizar com perigo ao gol atleticano. Em um dos raros chutes, aos 31, Lucas Braga puxou para o meio da esquerda e bateu fraquinho, para defesa segura de Santos.
Aos poucos, o Athletico-PR foi criando chances. Aos 32, Terans deu excelente lançamento por cima da marcação para Abner, que entrou por trás da zaga e bateu firme para o gol, para mais uma ótima defesa de João Paulo, que conseguiu desviar para escanteio.
Na cobrança, aos 33, João Paulo afastou o perigo, mas a bola voltou para a área. Zé Ivaldo girou o corpo, bateu firme e a bola entrou no ângulo, sem chances para o goleiro do Santos.
Apenas a virada santista levaria a partida para os pênaltis. Carille tentou deixar o time mais ofensivo e o Alvinegro até chegou a mandar uma bola para as redes, com Marcos Leonardo, mas o atacante que entrou no segundo tempo estava em posição de impedimento. Muito pouco para o Santos, que precisa reagir com urgência.