Foto Agência Transporta Brasil/
A necessidade de combater o aquecimento global para conservar o equilíbrio do clima no planeta já levou muitos países a adotarem medidas econômicas e políticas para diminuir a emissão de carbono na atmosfera. Esses esforços, em busca de uma economia sustentável, foram objeto do estudo “Mercado de Carbono – Análise de Experiências Internacionais” — lançado nesta terça-feira pela CNI, a Confederação Nacional da Indústria. A proposta, segundo a confederação, é apontar elementos desses sistemas que possam ser úteis e aplicáveis aqui no país.
No cenário internacional, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em 37% as emissões de gases do efeito estufa até 2025, com a meta de zerar essas emissões até 2050. O país também se comprometeu a zerar o desmatamento ilegal até 2030.
O gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo explicou que com base na realidade ambiental brasileira e a partir das experiências internacionais, o estudo da confederação apontou uma série de estratégias para consolidar uma economia de baixo carbono aqui no Brasil.
Durante o evento da CNI que lançou o estudo, a chefe adjunta da delegação da União Europeia no Brasil, Ana Beatriz Martins, ressaltou que o setor da Indústria tem um papel fundamental para que os objetivos climáticos possam ser alcançados — principalmente a partir da implantação dos mercados de carbono.
No fim do próximo mês, os líderes globais vão se reunir em Glasgow, na Escócia, para a Vigésima Sexta conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O principal objetivo do evento é que as lideranças mundiais se comprometam com ações que acelerem as metas do Acordo de Paris para o equilíbrio do clima em nosso planeta.
Edição: Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde