Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
A prefeitura de Feira de Santana lançou na manhã desta quarta-feira (1º) o aplicativo Meu RPPS, para que aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência Municipal tenham acesso à prova de vida digital. O objetivo do aplicativo é facilitar o acesso dos beneficiários ao serviço, que de acordo com lei federal, deve ser feito anualmente para que possa continuar recebendo o benefício financeiro.
De acordo com o consultor previdenciário da empresa Agenda Assessoria, Vitor Messias Monteiro, o aplicativo, instalado em parceria com a prefeitura através do Instituto de Previdência, é seguro e já está sendo utilizado também em outros estados.
Temos hoje o aplicativo funcionando em Salvador, Cuiabá, Várzea Grande, Manaus e Roraima. Usar o aplicativo é muito fácil, basta acessar pelo celular através da Play Store ou a Apple Store, pesquisar o aplicativo Meu RPPS, baixar e instalar automaticamente. Uma vez instalado, ele vai direcionar para o estado e a cidade e fará o primeiro acesso. Para os segurados que não têm ainda a senha cadastrada, basta selecionar o botão ‘Não sou cadastrado’, informar o CPF, data de nascimento e cadastrar uma nova senha. Feito isso, terá acesso ao aplicativo, onde deve selecionar no Menu ‘Prova de Vida’”, detalhou o consultor.
O aplicativo vai solicitar do beneficiário a coleta do documento de identificação, na primeira etapa, tanto frente quanto verso. Em seguida, haverá a etapa de acenar, tirar a selfie, e a etapa de segurança, que é a do sorriso, onde o aplicativo vai detectar o sorriso do beneficiário. No final, ele pedirá o número do telefone celular. Após cumprir todas essas etapas, basta selecionar o botão salvar e vai estar registrada a prova de vida. “Essas informações serão enviadas para o Instituto de Previdência, que vai analisar e confrontar todas as informações”, acrescentou Vitor Messias.
Para o prefeito Colbert Martins, o uso desse aplicativo pelos aposentados e pensionistas do município representa um avanço tecnológico que permite que o serviço vá até a casa das pessoas.
“A pessoa tem que ser localizada. Se não for, o salário é suspenso. O pagamento do benefício é suspenso até que a pessoa seja identificada, para que o pagamento seja feito a ela própria ou alguém da família”, reiterou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.