Defesa de Caboclo denuncia a tentativa de uso político dos patrocinadores por adversários

 

A defesa do presidente afastado da CBF Rogério Caboclo minimizou carta escrita pelos patrocinadores da entidade em que eles pedem maior compromisso da entidade com inclusão social, com ações de combate ao assédio, além de atitudes que priorizem tornar a comunidade mais justas e igualitárias, conforme divulgou o Estadão nesta segunda-feira.

Em Assembleia Geral da CBF marcada para essa quarta-feira, a Comissão de Ética da entidade vai apresentar o resultado de sua investigaçao de três meses sobre a conduta do presidente acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária. Por meio de nota oficial, a defesa de Rogério Caboclo tenta desqualificar a acusação e diz que ela não seria motivo para atrapalhar, ou mesmo abalar, as relações das empresas com a CBF, que organiza todos os campeonatos de futebol do Brasil.

“Não seria uma fantasiosa e descontextualizada acusação ao presidente Caboclo, sem nenhuma comprovação, que traria riscos às relações comerciais e institucionais mantidas. É notório que a relação da CBF com todos os patrocinadores é ótima, de altíssimo nível e cercada por ampla e recíproca confiança. Nada abalará este cenário”, informou a nota. E acrescentou: “A preocupação de patrocinadores desta magnitude pode ser considerada natural e versa sobre a regular apuração dos fatos, a legitimidade dos processos e a continuidade da governança na entidade. Nada de novo, e nada mais justo”.

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