Apesar dos indicativos de rejeição em pesquisas eleitorais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda lidera em popularidade nas redes sociais.
É o que aponta uma pesquisa da Diretoria de Análises de Políticas Públicas da FGV (Fundação Getúlio Vargas) que mostra que a queda de interações com o presidente caiu desde agosto deste ano, mas não o tirou da liderança, polarizando com o ex-presidente Lula (PT).
A FGV mostra ainda uma terceira via sem encontrar espaço, mesmo com a chegada do presidenciável Sergio Moro, que repete nas redes sociais a dificuldade do mundo real, de encontrar espaço.
No Twitter, por exemplo, segundo aponta a pesquisa, os principais nomes para 2022 apareceram em 17 milhões de postagens entre 28 de setembro e 10 de novembro.
Embora na liderança, com 41,1% das interações, Bolsonaro apresenta queda constante desde agosto e a maioria das postagens são críticas, sobretudo, pela crise econômica no país e por sua posição contrária à distribuição gratuita de absorventes.
Lula, com 34,9% das interações, vem em segundo, muito à frente dos possíveis candidatos da terceira via. Moro, João Doria e Ciro Gomes não ultrapassam juntos 12% do total das postagens.
O pedetista, porém, tem se destacado e se firma na plataforma como terceiro mais lembrado e mais que dobrou seus números entre agosto e setembro.
Bolsonaro lidera no Facebook com 80% das interações. Lula vem em seguida, com 15%. Nomes da terceira via não apresentam engajamento relevante. Um dos candidatos, Moro nem perfil na rede tem.
Cenário é semelhante no Instagram, mas a entrada do ex-juiz na disputa o fez ultrapassar Lula e ser o segundo com maior número de interações, atrás do presidente Bolsonaro.
No YouTube, Bolsonaro perdeu 50% das visualizações entre agosto e outubro, mas ainda lidera tendo os vídeos de suas lives de quinta-feira como o principal propulsor.