Foto: Cândido Vinícius/ Ascom PC
Com o objetivo de estimular as denúncias por parte das mulheres que sofrerem importunação sexual durante as festas de Carnaval, a Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV), em parceria com a Concessionária Estação Nova Lapa lançam, neste sábado (3), a campanha educativa ‘Não se Cale’. Distribuição de fitinhas com o slogan da campanha, abordagens educativas e esclarecimentos à população serão realizados.
A campanha para coibir a importunação sexual, que passou a ser considerada crime por meio da Lei 13.718, sancionada em setembro de 2018, abordará homens e mulheres para tirar dúvidas sobre o tema. “A prevenção é a palavra chave. Estamos realizando essa ação educativa, em parceria com a Estação Lapa, local de grande circulação em nossa capital, para alertar os homens sobre o cuidado e respeito com as mulheres e também para informar que em caso de assédio estamos prontos para receber as vítimas em nossos postos, localizados no circuito”, explicou a Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito.
Equipes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) levarão a campanha ao Fuzuê, no sábado, e Furdunço, no domingo (4), com esclarecimentos, orientações e a distribuição das fitas coloridas, com a mensagem da campanha e o número 181, do Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública.
Durante o Carnaval, as equipes estarão presentes no circuito, em escala de plantão, atuando nos postos do Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servvir), localizados no Shopping Barra, no Passeio Público, no Campo Grande, na Ladeira da Montanha e na Avenida Milton Santos. Para localizar os postos por meio do georeferenciamento das unidades da Polícia Civil no Carnaval, as pessoas podem consultar o Policial Virtual Paulo César. Bastar enviar uma mensagem via WhatsApp (71) 99973-7729.
Vítimas de assédio sexual, agressão, importunação, estupro ou qualquer outro crime praticado contra a mulher poderão contar com as unidades especializadas. “Além das ações nas ruas, teremos equipes em nossos postos preparadas para receber e acolher esse público”, ressaltou a diretora do DPMCV, delegada Patrícia Barreto.
Ascom PC