Foto | Foto: Roque de Sá / Agência Senado / Divulgação /
Reeleito presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) enfatizou a pacificação do Brasil e criticou os atos golpistas na Praça dos Três Poderes do dia 8 de janeiro. Foi o primeiro discurso de Pacheco após superar Rogério Marinho (PL-RN) na eleição para a presidência da Casa nesta quarta-feira.
“Atos como os de 8 de janeiro não podem e não vão se repetir. Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente. Reconhecer com sobriedade quando derrotados e respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem, patriotismo e humanidade se assim o fizerem”, reiterou.
O senador garantiu que os Poderes precisam trabalhar com harmonia, ainda que possuam divergências. “Buscando o consenso pelo diálogo. Atuar de modo sincronizado para que políticas públicas possam efetivamente chegar à população”. Pacheco também pontuou que a divisão do país não é positiva e o momento é de união. “Abandonar o discurso de nós contra eles. Entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só”.
Apesar de enfatizar a pacificação, o presidente da Casa sintetizou que pacificar não significa se omitir. “Não é inflamar a população com narrativas inverídicas, tampouco com soluções aparentes que geram instabilidade institucional. Não é se calar diante de atos antidemocráticos. É buscar cooperação, lutar pela verdade”.