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O lateral-direito Daniel Alves, convocado para a Copa do Mundo o Catar, e o ex-jogador Emerson Sheik estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) por causa do recebimento de R$ 6,2 milhões através de ONGs até então inativas e recém assumidas. Segundo o portal “GE”, as partes foram procuradas e até o momento não responderam.
De acordo com informações do portal, há suspeitas de envolvimento do alto escalão do Ministério da Cidadania e da Secretaria Nacional de Esportes. As relações de Daniel Alves e Emerson Sheik com as ONGs foram noticiadas pelo jornal Folha de S. no início do abril.
A suspeita é que as organizações estavam inativas e foram assumidas pelos jogadores com o objetivo de driblar exigências legais para o recebimento de verba pública. As chamadas “ONGs de prateleira” têm sido usadas para “escapar da regra que estabelece a necessidade de as entidades da sociedade civil existirem há pelo menos três anos para firmar acordos com o governo federal”.
O inquérito foi aberto na última segunda-feira (07) e o objetivo é “apurar possíveis irregularidades no repasse de R$ 6,2 milhões do orçamento federal, por meio da Secretaria Nacional de Esportes, a duas ONGs, até então inativas e recém assumidas pelos jogadores Emerson Sheik e Daniel Alves”.